Aqui vai uma ajudinha para a pesquisa de vocês! Caprichem, hein!
Grande abraço!
Professora Míriam
Dorival
Caymmi
Origem:
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Dorival Caymmi
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Dorival Caymmi em 1938.
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Informação geral
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Nome
completo
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Dorival
Caymmi
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Nascimento
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Data de
morte
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16 de agosto de 2008 (94 anos)
Rio de Janeiro, Brasil |
Nacionalidade
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Ocupação(ões)
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Período
em atividade
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Outras
ocupações
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Filhos
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Dorival Caymmi (Salvador, 30 de abril de 1914
– Rio de Janeiro,
16 de agosto de 2008)
foi um cantor, compositor, violonista, pintor e ator
brasileiro.
Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano.1 Tendo como forte influência a música
negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando
espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. Morreu
em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, em casa, às seis horas da manhã, por
conta de insuficiência renal
e falência múltipla dos órgãos em consequência de um câncer renal que possuía
havia 9 anos.2 Permanecia em internação domiciliar desde
dezembro de 2007. Poeta popular, compôs obras como Saudade da Bahia, Samba da
minha Terra, Doralice, Marina, Modinha para Gabriela,
Maracangalha,
Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem, Rosa Morena.
Filho de Durval Henrique Caymmi e Aurelina Soares Caymmi, era casado com
Adelaide Tostes, a cantora Stella Maris. Todos os
seus três filhos também são cantores: Nana Caymmi, Dori Caymmi e Danilo Caymmi 1
Biografia
Caymmi era descendente de
italianos pelo lado paterno, as gerações da Bahia começaram com o
seu bisavô, que chegou ao Brasil para trabalhar no
reparo do Elevador Lacerda3 e cujo nome era grafado Caymmi.
Ainda criança, iniciou sua atividade como músico, ouvindo parentes ao piano.
Seu pai era funcionário público e músico amador, tocava, além de piano, violão
e bandolim. A mãe, dona de casa, mestiça de portugueses e africanos, cantava
apenas no lar. Ouvindo o fonógrafo e depois a vitrola, cresceu sua vontade de compor. Cantava,
ainda menino, em um coro de igreja, como baixo-cantante. Com treze anos,
interrompe os estudos e começa a trabalhar em uma redação de jornal O
Imparcial, como auxiliar. Com o fechamento do jornal, em 1929, torna-se vendedor de
bebidas.3 Em 1930
escreveu sua primeira música: "No Sertão", e aos vinte anos estreou
como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia. Já em 1935,
passou a apresentar o musical Caymmi e Suas Canções Praieiras. Com 22
anos, venceu, como compositor, o concurso de músicas de carnaval com o samba A
Bahia também dá.3 Gilberto Martins, um diretor da Rádio
Clube da Bahia, o incentiva a seguir uma carreira no sul do país. Em abril de
1938, aos 23 anos, Dorival, viaja de ita (navio que cruza o norte até o sul do
Brasil) para cidade do Rio de Janeiro, para conseguir um emprego como
jornalista e realizar o curso preparatório de Direito.3 Com a ajuda de parentes e amigos, fez
alguns pequenos trabalhos na imprensa, exercendo a profissão em O Jornal, do grupo Diários Associados,
ainda assim, continuava a compor e a cantar. Conheceu, nessa época, Carlos Lacerda e Samuel Wainer.3
Foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi, e, em 24 de junho de 1938, estreou na rádio cantando
duas composições, embora ainda sem contrato. Saiu-se bem como calouro e iniciou
a cantar dois dias por semana, além de participar do programa Dragão da Rua
Larga. Neste programa, interpretou O que é que a Baiana
Tem?, composta em 1938. Com a canção, fez com que Carmen Miranda tivesse uma carreira no exterior,
a partir do filme Banana da Terra,
de 1938. Sua obra invoca principalmente a tragédia
de negros e pescadores da Bahia: O Mar, História de Pescadores É Doce Morrer no
Mar, A Jangada Voltou Só, Canoeiro, Pescaria, entre outras.1 Filho de santo de Mãe Menininha do
Gantois, para quem escreveu em 1972 a canção em sua homenagem:
"Oração de Mãe Menininha", gravado por grandes nomes como Gal Costa e Maria Bethânia.
Em 1986, a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira apresentou o
enredo "Caymmi mostra ao Mundo o que a Bahia e a Mangueira tem".
Nesse desfile, com um belo samba a Estação Primeira de Mangueira conquistou o
principal título do Carnaval Carioca.4
Obra
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Nas composições de Caymmi (Maracangalha, 1956; Saudade de Bahia, 1957),
a Bahia surge como um local exótico com um discurso típico que estabelecera-se
nas primeiras décadas do século XX, com
referências à cultura africana, à comida, às danças, à roupa, e, principalmente à religião.
Antecedentes
Com a Primeira Guerra
Mundial, um lundu de autoria anônima, com o
nome de "A Farofa",6 trata não tão somente do conflito como
também de dendê e vatapá, na canção "O Vatapá".7 O compositor José
Luís alcunhado Caninha, utilizou, ainda em
1921, o vocábulo balangandã, no samba "Quem vem atrás fecha a porta".8 A culinária baiana foi consagrada no maxixe "Cristo nasceu na Bahia",8 lançado em 1926. No final da década de 1920, associa à Bahia a mulher que
ginga, rebola, requebra, remexe e mexe as cadeiras quando está sambando, o que
surpreende na linguística, visto que o autor não era nativo do Brasil.
Sucesso
O primeiro grande sucesso O que é que a baiana tem? cantada por Carmen
Miranda em 1939 não só marca o começo da carreira internacional da Pequena
Notável vestida de baiana, mas influenciou também a música popular dentro do
Brasil, tornou-se conhecida a ponto de ser imitada e parodiada, como no choro
"O
que é que tem a baiana" de Pedro Caetano e Joel de Almeida ou na canção "A baiana diz
que tem" de Felipe Colognezi. Apesar das produções anteriores, as
composições de Caymmi são as mais lembradas sobre a cultura baiana.9
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…escrevi
400 canções e Dorival Caymmi 70. Mas ele tem 70 canções perfeitas e eu não.
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Referências
- "Biografia", Netsaber, BR
- "Dorival Caymmi morre aos 94 anos no Rio", G1, Globo
- Revista Época: Dorival Caymmi, o mais baiano dos grandes nomes da Música Popular Brasileira
- Lp dos Sambas de Enredo das Escolas de Samba do Grupo-1A - Rio de Janeiro 1986.
- "Depoimento", 70 anos de nascimento de Caymmi, faixa nove, disco um
- Lisboa 1998, p. 27.
- Lisboa 1998, pp. 29-30.
- de Moraes 1998, pp. 36-37.
- Laferl, Christopher F, O clicê da terra, Áustria: Universidade de Viena
- "Entrevista", Expresso (Lisboa), anos 1990
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